Um lindo trabalho de nossas parceiras da Íris Cor de Mel AD / As Meninas dos Olhos AD!
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
OutroNós com audiodescrição!
Um lindo trabalho de nossas parceiras da Íris Cor de Mel AD / As Meninas dos Olhos AD!
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
Projeto RELATOS - Marcos Lima
"OS ÁLBUNS FOTOGRÁFICOS DOS CEGOS" escrito pelo jornalista MARCOS LIMA.
Cego tem foto? Tem. Ao menos eu tenho. E nem estou me referindo aos porta-retratos que habitavam meu quarto, por idéia da minha mãe, para quem eu sempre digo, “porta-retrato em quarto de cego é como CD em quarto de surdo, só serve para ocupar espaço e acumular poeira”. É por isso que as minhas fotos são um pouco mais acessíveis, diferentes, táteis.
O fascínio por miniaturas de monumentos turísticos começou na minha viagem à Europa, quando eu esquiei.
Desde pequeno, era vidrado pelo mundo, por diferentes povos e países, tanto que, para além de presumir saber todas as capitais das nações aos 8 anos, minhas diversões eram gravar em fita cassete documentários geográficos na TV e pedir para meus pais lerem para mim enciclopédias sobre viagens, povos e países distantes.
Assim, vocês podem imaginar meu delírio quando comecei a ter oportunidades de viajar para fora do país. Só que, passada a primeira euforia, fui logo apresentado à dura realidade. Por mais que eu tentasse disfarçar, logo ficou claro que o turismo é uma atividade basicamente visual. É que, quando você não enxerga, passear pelas igrejas ou por castelos parece muito igual, porque o que os diferenciam são os detalhes arquitetônicos, as formas das torres, a disposição das colunas, todos detalhes que são essencialmente visuais e que nem a melhor descrição torna completamente acessível aos cegos.
Ou pelo menos eram. As miniaturas que coleciono não foram concebidas para o deficiente visual (são encontradas em muitas lojas de suvenir), mas caíram como uma luva para quem, assim como eu, quer guardar recordações palpáveis das viagens. São o que eu chamo de fotos, bem mais caras que as que os videntes costumam tirar, mas creio que para nós são ainda mais fascinantes e especiais porque nos possibilitam tocar o mundo por nós mesmos. Afinal, se com a audição nós nos orientamos, é com o tato que enxergamos.
Castelos, palácios, igrejas, anfiteatros, catedrais, mesquitas, faróis, edifícios, monumentos históricos, estátuas, praças, pontes, torres, teatros, casas típicas, paisagens, estádios de futebol, meios de transporte locais e até mesmo um mapa… Cada vez que eu toco uma das minhas miniaturas, eu sou imediatamente transportado para aquele lugar, mesmo que eu nunca tenha estado nele antes. Foi mais ou menos isso o que aconteceu quando eu toquei pela primeira vez a Torre Eiffel, presente de um amigo. E eu, que imaginava que torres eram todas torres (pensando naquela do jogo de xadrez), me surpreendi ao poder ver a sua forma, apoiada nas quatro patas. E foi então que eu entendi porque ela é um grande símbolo para os franceses.
Tudo começou em Bruxelas. Estando com o amigo Gabriel Mayr, diante de um [espetáculo de luz] no Hotel Deville (a Câmara Municipal da cidade), ele se esforçava por me descrever o que acontecia, até que ele teve a idéia de me mostrar, numa lojinha de turismo ali perto, a miniatura do prédio. E assim ele me explicou como o jogo de luz era feito. No entanto, a primeira miniatura adquirida, quando as idéias de uma coleção eram ainda pálidas e obscuras, veio mais ou menos um mês depois, em Budapeste. Por sugestão da mulher do albergue, fui ao mercado da cidade, onde adquiri o Bastião dos Pescadores, uma miniatura que nem dá idéia exata de como é o lugar de verdade, mas que acabou ficando na minha história como o ponto de partida.
Essa foi a primeira de mais de 270 fotos. É que os amigos, familiares e conhecidos começaram a participar da brincadeira, de modo que o que a princípio era um pequeno apanhado dos lugares por mim visitados, terminou transformando minha casa em um apertado museu com pedacinhos de 102 cidades de 36 países de cinco continentes, até agora. Muitos desses lugares eu nem sequer conheço, assim como algumas das pessoas que me presentearam com as miniaturas. Por exemplo, na primeira vez em que falei da minha coleção, recebi via e-mail o contato de um SR. chamado Raimundo que, morando no Mato Grosso do SUL, me propunha algumas trocas. E foi assim que, sem nunca termos nos falado, fizemos o intercâmbio de algumas de nossas peças repetidas, tendo eu, por intermédio dele, adquirido preciosos exemplares da Casa Branca, do Pentágono, entre outros.
Todavia, um terço das fotos fui eu mesmo quem tirei… Ops, comprei. A história é sempre a mesma. É só chegar numa cidade nova e, mesmo antes de visitar os pontos turísticos, lá estou eu na lojinha de souvenirs mais próxima buscando por miniaturas. A recompensa é poder visitar um lugar tendo em mãos a sua réplica em escala e então entender exatamente onde se está. Às vezes faltam ofertas e nesse caso é necessário caminhar e perguntar muito, mas em outras vezes (o que é tão angustiante quanto), as opções são inúmeras.
Foi o que aconteceu em Istambul, onde, no Gran Bazar, em meio a tudo o que se possa imaginar, havia o que eu chamo de fartura de miniaturas. Foi preciso negociar muito para levar todas as que encontrei a um preço acessível. E foi assim que tive minha primeira mesquita e depois a segunda, a terceira…. A ponto de elas quase parecerem todas iguais. Ali os vendedores não fixam o preço; a gente chega a um acordo, em que às vezes se tem a sensação de ganhar, outras de perder. No final, levava uma mala com 14 novas fotos, sem saber como transportaria tantas torres pontudas para o Brasil sem despedaçá-las no caminho. E ainda tive a impressão de que deixei algumas oportunidades de compra para trás.
Outras, contudo, foram quase que literalmente paridas. Na cidade de Sinaia (uma espécie de Petrópolis na Romênia), quando finalmente achamos a miniatura do castelo Peles, a grande atração turística do lugar, surpresa… Ela estava inserida em uma redoma de vidro. Disse à vendedora que só compraria se ela pudesse resgatar o pequeno castelo de seu invólucro de inacessibilidade. Por sorte, a senhora, que havia uma vez quebrado acidentalmente aquele suporte e portanto sabia que era possível salvar apenas a miniatura, acedeu ao pedido. Mas daí a tornar as palavras em ação, foram dez minutos de marteladas convictas e precisas, porque só interessava quebrar o vidro e não o monumento em si. Foi quase como um parto. E a placenta do pequeno castelo, a cola que a prendia ao suporte, por mais esforços que eu tenha feito para removê-la, está aí até hoje, cheirando mal que só ela, aparecendo como prova inequívoca da verdade do que conto.
Claro que esse vício por miniaturas também me traria desvantagens. Muito além do malabarismo na hora de encontrar espaço na mala e no móvel que, embora projetado para este fim já começa a dar sinais de superlotação, na última viagem, o zíper das minhas duas malas foi arrombado, tanto da que tinha cadeado quanto da outra que não tinha. E, pela ausência de objetos furtados e pela perfeita ordem com que chegaram em casa (exceção feita, lógico, aos dois zíperes), eu só concebo que tenha sido as autoridades brasileiras atrás de explosivos. Claro que o arrombamento de malas alheias não se justifica (e não me venham com história que é procedimento), mas não deve ser comum ver no raio X mais de 60 pequenos monumentos, de todas as formas, tamanhos e materiais. Acho que muitos de nós desconfiaríamos da carga.
O que fazer com tudo isso? Sonho um dia em poder disponibilizar esse material para que outras pessoas com deficiência visual possam ter acesso à coleção, já que, quando a gente acha por aí parques de miniaturas, dentro ou fora do Brasil, eles sempre partem da premissa de que é proibido tocar, como se olhar só valesse se for com o olho. E aqueles, que como eu enxergam com as mãos, só podem mesmo chupar os dedos, diante de vidros e proibições.
por Marcos Lima
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quinta-feira, 20 de agosto de 2015
Projeto RELATOS - Wallace Vieira
Vivemos em um tempo, no qual todos têm seus problemas, suas dificuldades e seus obstáculos; porém devemos logo ter a consciência que não existe problema sem solução, que não existe obstáculo que não possa ser superado e que se há alguma dificuldade podemos adaptá-la ao nosso modo.
A SUPERAÇÃO aparece a partir do ponto em que você decide passar por algo, o mesmo que julgam ser impossível, as pessoas perdem muito tempo dando valor aos problemas, quando deveriam enfrentá-los e mais tempo ainda dando ouvidos ao o que os outros falam, tornando assim seu problema maior do que de início.
Já notou que a palavra SUPERAÇÃO pode ser dividida em SUPER AÇÃO? isso deve-se ao fato de que ao passarmos por um problema ou enfrentarmos um obstáculo, logo executamos uma SUPER AÇÃO, esta nos faz SUPERAR, nos faz acreditar que conquistar algo é apenas uma questão de esforço. Cada pessoa tem seu modo de se SUPERAR, modo este que a faz acreditar em si mesma, criando assim uma auto confiança, e a pessoa que confia em si mesma pode conquistar tudo o que almejar, sendo quando necessário totalmente capaz de executar uma SUPER AÇÃO.
Na condição de deficiente visual tenho me superado a cada dia, ao olhar meu passado vejo o quanto superei e quantas SUPER AÇÕES executei. Perdi a visão por problema de saúde, o mesmo em que quase me levou a morte, por isso falo de SUPERAÇÃO não como uma medalha pendurada na parede de meu quarto, mas sim como uma cicatriz que tenho na cabeça, esta quando ponho minhas mãos logo vejo o quanto superei, o quanto fui capaz de executar SUPER AÇÕES, minhas lembranças não são doloridas, elas são satisfatórias, pois me mostram o quanto pude e o quanto posso.
Uma das áreas em que mais me supero é no esporte, sou atleta de GOALBALL, e ao entrar em quadra logo sinto as mesmas emoções que sentia quando entrava em campo quando enxergava. Me sinto vivo em quadra, me sinto capaz de executar SUPER AÇÕES que gritam ao meu ouvido, que sou capaz, e se por algum evento correr de tomar um goal... vejo onde errei e concerto para que não venho tomar outros.
A verdade é que ninguém si supera sozinho, ninguém faz nada sozinho, pois somos elos de uma mesma corrente, corrente esta que nos mantém sempre juntos uns aos outros. Aquele que tem verdadeiros amigos tem boa parte do caminho para si superar, e aquele que tem DEUS, este sim tem toda superação em mãos. O mundo foi feito para ser conquistado e quem deve conquistá-lo somos nós, isso não é uma tarefa fácil, mas se realmente quisermos e nos esforçarmos, logo o conquistamos. Supere a cada dia porque a SUPER AÇÃO parte de você.
As Meninas dos Olhos AD no Diversidade na Rua
As Meninas dos Olhos AD participando no site Diversidade na Rua com o Projeto Relatos.
Fonte: http://www.diversidadenarua.cc/tuahistoria/ler/61/projeto-relatos---
sexta-feira, 3 de julho de 2015
Projeto RELATOS - Claudia Borges
Nasci com osteogenese imperfecta, mais conhecida como ossos de vidro, já no nascimento tive 2 fraturas e complicações pulmonares, e fui para a UTI, onde disseram ao meus pais que eu teria no máximo 10 dias de vida, pois estaria respirando apenas por aparelhos, passou os dias e com um mês de internação fui para casa, com o diagnóstico de que sobreviveria apenas até no máximo de 10 a 15 anos. Fui para casa, com total zelo dos meus pais tratada como uma boneca de porcelana, pois me fraturava apenas no me mexer, perdi as contas das inúmeras fraturas que tive, sempre fui privada de proximidade para brincar com crianças pequenas, pois elas não entendiam o meu problema, e uma bola que batesse em mim, ou qualquer movimento brusco poderia me levar a fraturas ósseas. Meus pais eram caseiros em zona rural de sítios e minha mãe me carregava 8 KM para me levar semanalmente a AACD, o tempo passou, e eu precisava estudar, embora em casa, sempre tive por parte dos meus pais o ensino básico, foi com 12 anos que eles conseguiram um serviço no Educandário Dom Duarte, local onde ficavam crianças internas em medidas sócio educativas, ou órfãos, e meu pai eram quem tirava as folgas dos laristas que cuidavam dos pavilhões onde essas crianças moravam. Foi nessa escola que atendia os meninos que lá moravam, os filhos de funcionários e as crianças do bairro que tive meu contato aos 12 anos com a escola, comecei tarde os estudos, devido a dificuldade encontrada por morar em sitio, e foi nesse colégio internato que meus pais puderam ir trabalhar e assim me por numa escola. Fui muito bem aceita pelas crianças, embora tímida crescida em sitio, sozinha sem poder ter proximidade e brincar com outras crianças, foi dificultoso, não eles me aceitarem, mas eu me desvencilhar da timidez, mas minha surpresa foi grande, pois justo aqueles meninos a maioria sem pais, ou tendo que ficar naquele internato para que suas mães pudessem trabalhar, me ajudaram nesse processo de socialização, eles levavam meu lanche na sala, me faziam companhia, para que eu não me sentisse sozinha, os professores sempre carinhosos e me elogiavam muito por acharem que eu tinha um dom especial para redação.
O tempo passou fui estudar em outro município na minha 5 série, onde com a graça de Deus meus pais compraram a nossa própria casinha, e escolheram outros ramos para trabalhar, eu estava com 15 anos, fui bem aceita mais uma vez pelos colegas de sala, pelos professores, e logo fiz grandes amizades, onde minha mãe nem precisava me levar a escola minhas amigas vinham me buscar e trazer, era uma festa para elas me empurrar e brigavam entre si, para ver quem me levava, por ter ossos de vidro, não consigo tocar a cadeira nas ruas apenas fazia dentro de casa. Foi com 16 anos que tive minha ultima fratura, depois disso misteriosamente as coisas mudaram, porém muitas crises de pneumonia, asma, e com isso varias e inúmeras internações. Com meus 17 anos, estava já cansada de viver minha vida certinha, casa, escola, medo de me quebrar e resolvi parar, eu queria viver, sair com meus amigos, curtir a vida, coisa que meus pais não deixavam até certo período por medida de super proteção devido aos problemas de saúde, disse a eles, que eu preferia que se algo me acontecesse que eles ficassem feliz por saberem que eu morri fazendo o que quis, do que sabendo que fui infeliz, e privada de viver como todo mundo, e assim foi feito, passei a sair a noite para rodeios, para festas, baladas chegar no outro dia em casa, porem a surpresa foi que fui me fortalecendo, diminuíram as internações, me desenvolvi na socialização ainda mais, e me tornei uma outra Claudia, cheia de animo pela vida. Preconceito, bom não vivi diretamente ao ponto de me marcar na pele, a não ser por um caso amoroso, onde o preconceito imperou por parte da pessoa e da família dele que não me aceitou, na época sofri muito, tive depressão e foi ali que realmente me dei conta que eu era diferente, pois minha vida toda foi vivida no meio de pessoas normais, sem deficiência, nunca tive amigos com deficiência, os meus amigos sempre inventavam coisas que eu pudesse participar, nunca locais complicados sem acesso, e se não tinha me pegavam no colo e para mim estava tudo bem, sempre fui na boa com isso no meio dos meus, mas ao ter esse problema de origem sentimental, me deparei ali com esse fato e ai sim a ficha caiu SOU DIFERENTE.
A depressão foi um período complicado, para sair, me via me sentindo diferente e sem ninguém que fosse igual a mim, para me ensinar a viver esse mundo, pois sempre vivi o mundo dos normais, não conhecia o mundo que o preconceito estava me apresentando de ser diferente, e esse preconceito pegou em mim, pois eu comecei a dizer que não era normal, que meus amigos não gostavam de mim, que tinham pena, dó, que o tempo todo servi de peso para os meus pais, que nunca fui a filha que eles queriam. Fiz tratamento, mas isso não adiantava, eu precisei me aceitar para ai sim tudo mudar.... Conheci pessoas com deficiência nas redes sociais , passei a conhecer esse mundo que descobri que pertencia que é o mundo de reconhecer que tenho uma deficiência, nesse mundo quem me deu a estrada a percorrer, e me mostrou o caminho, foi uma pessoa que admiro muito TATIANA ROLIM, ao me presentear com seu livro Meu Andar sobre rodas, foi ali que percebi ta sou diferente mas e dai, minha vida seguiu até aqui e vai seguir sempre, tenho limitações mas posso fazer praticamente tudo, basta querer. Decidi então comprar minha cadeira motorizada, segui os conselhos da Tati, quis me tornar mais independente, sair na rua sem ser empurrada, ir a um shopping sozinha quando quiser, ir pra faculdade sozinha, pois decidi cursar uma faculdade tomei as rédeas de minha liberdade de uma certa maneira. Me tornei uma militante da causa das pessoas com deficiência, criei um grupo que é o minha deficiência não me limita, me liberta, onde tento sempre que posso mostrar que deficiência não é o fim que o que mata é a gente se aprisionar no preconceito que as pessoas nos direcionam, faço meus encontros inclusivos, e nunca mais dei asas a me deixar levar por preconceito, claro que sei que ele existe, que muita das vezes me olham torto, porem nunca baixo o olhar, olho de igual para igual e não levo desaforos para casa. Sou feliz, faço minha faculdade de Serviço Social, justamente por querer atuar na causa, futuramente penso numa pós quando terminar em psicologia ou jornalismo, e enfim vivo a vida, não apenas passo por ela. Ahhh!!! Esqueci de dizer no final, que o prazo dado da medicina se esgotou, estou indo para os meus 38 anos, cheia de alegria, animo e vontade de viver, nem os médicos entendem como superei a gravidade do meu problema.
segunda-feira, 1 de junho de 2015
Projeto RELATOS - Joelma Amaral
Foto de Joelma Amaral em pé, encostada em uma parede que
tem a metade superior pintada de branco e a inferior em vermelho vibrante, ela
está com a cabeça voltada à esquerda, braços atrás do corpo na altura do
quadril e o joelho direito flexionado cobrindo a outra perna. Joelma é uma
mulher jovem, rosto oval, cabelos castanhos escuros, lisos até os ombros com
alguns fios em franja, sobrancelhas levemente levantadas assim como o nariz,
olhos amendoados castanhos claros com maquiagem leve, lábios médios bem delineados
com batom rosa claro. Joelma usa brincos de argolas grandes prateadas, uma fina
e discreta correntinha com pingente junto ao pescoço, blusa tomara-que-caia
estampada onde predomina a cor azul com nuances em marrom, preto, listras finas
e pontinhos alternados brancos e o mesmo tecido, cobre em forma de manga, os
braços a partir de um palmo do ombro, mini saia amarelo claro de crochê com
pequenas escamas em bicos arredondados.
Audiodescrição: Marisa Pretti
domingo, 31 de maio de 2015
Projeto RELATOS - Altair Garcia
O processo de exclusão social é tão antigo quanto a existência da humanidade, a exclusão de pessoas com deficiência o com necessidade especial não é diferente. Apesar de antiga a exclusão continua em evidência na sociedade atual.
A agenda inclusiva, num ambiente de vulnerabilidade social, como o brasileiro é enorme e se renova com o tempo, principalmente quando esse processo não é efetivo e acaba configurando o que alguns autores denominam de inclusão excludente, ou seja, políticas públicas mal desenhadas, mal focadas, e/ou com pouca ou nenhuma efetividade, paradoxalmente acabam elevando a exclusão ao invés de reduzi-la.
Algumas iniciativas no campo da inclusão, ações afirmativas, “ discriminação positiva” tem demonstrado um esforço de enfrentamento desse processo, infelizmente, esse novo padrão civilizatório, ainda está muito longe de ser alcançado, mas nem por isso, devemos desanimar.
A luta não pode ser das pessoas ou famílias vulneráveis, mas de toda sociedade.
quinta-feira, 28 de maio de 2015
Projeto RELATOS - André Luís Capelo
sábado, 23 de maio de 2015
Projeto RELATOS - Ricardo Alexandre
A foto do peito para cima retrata Ricardo Alexandre discursando ao microfone com expressão compenetrada. Um homem jovem de pele branca, rosto redondo, cabelos castanhos escuros, curtos, com uma pequena franja desfiada voltada à direita, sobrancelhas retas, olhos fechados e contraídos, nariz pequeno levemente arrebitado e lábios grossos. Ricardo usa um blazer preto sobre camisa azul.
sexta-feira, 22 de maio de 2015
Projeto RELATOS - "Sensações" por Pedro Von Sydow
quarta-feira, 20 de maio de 2015
Projeto RELATOS - "Você vai passear?" por Viviane Carvalho
Você vai passear?
Olá. Meu nome é Viviane e tenho 27 anos. Trabalho em 2 empregos como massoterapeuta. Enfrento algumas dificuldades pra chegar no trabalho. Não trabalho perto de casa porque muitas empresas da região onde moro não cumprem a lei de cotas. Então levo duas horas pra chegar no serviço. Moro em Franco da Rocha. Pego um ônibus até o centro da cidade, e depois entro em um trem super lotado onde ninguém respeita o próximo. E ainda tenho que ouvir perguntas do tipo, vc vai passear? Dificilmente alguém pergunta se vou trabalhar. Muitos acham que pessoas com deficiência não tem vida social e muito menos saem de casa pra batalhar como todos. Enfrento um preconceito por causa da minha profissão. Eu especifico que sou massoterapeuta porque se eu digo que sou massagista alguns pensam que faço outro tipo de serviço. Minha profissão é super cansativa. Eu trabalho em um laboratório de manhã e a tarde trabalho em uma livraria. E a noite volto pra casa novamente em um trem lotado. Às vezes eu sento mas já fui em pé até a estação onde moro. Mas já acostumei com a rotina. Faz 8 anos que faço essa correria todos os dias. Acho que é isso. Posso dizer que sou muito feliz e mesmo trabalhando muito adoro sair no fim de semana. Independente de trabalhar muito é bom sair pra fugir do estresse.
terça-feira, 19 de maio de 2015
Projeto RELATOS - Átilas de Oliveira Silva
Projeto RELATOS - "Desafios" por Luzia Neida Queiroz
Foto do interior de uma sala de aulas. Luzia Neida Queiroz em pé, posa para a foto em meio aos três filhos. Ela segura no colo com o braço esquerdo, José Eduardo de um ano e meio, a mão direita, quase toca a mão de Ana Rosa, de três anos, e à direita, está Rafael Antonio, de 6 anos. Luzia tem a pele bem clara e rosto oval emoldurado por cabelos castanhos claros repartidos ao meio, que seguem ondulados até a altura dos ombros, sobrancelhas retas, olhos amendoados, nariz médio e lábios grossos; usa camiseta azul e calça preta. O filho menor está de perfil, ele e a menina têm cabelos anelados castanhos claros iluminados por mechas aloiradas; os cabelos de Ana Rosa seguem abaixo dos ombros presos nas laterais por Maria Chiquinha cor de rosa; os traços de ambos são semelhantes e delicados, o nariz é levemente arrebitado; ele usa camiseta azul estampada com coqueiros, bermuda azul mais escuro no mesmo tom dos outros irmãos e sandálias com tiras vermelhas. Ana Rosa usa camiseta igual a do irmão mais velho: branca com detalhes vermelhos nas mangas, ela usa shortinho e ele bermuda. Rafael Antonio tem o rosto um pouco mais fino, cabelo com franja, liso castanho escuro, sobrancelhas retas, olhos amendoados, nariz médio e lábios finos.
Desafios
Criar três crianças, não é uma rotina fácil.
É uma tarefa difícil e desafiadora, porém, têm seus encantos, além do mais, é muito gratificante.
Em casa, eles não param.
Tempo, é uma palavra quase impossível de descrever seu significado: lavar, arrumar, cozinhar, dar banho, cuidar de cada um em seus mínimos detalhes é enfim, uma correria só.
Na rua, me deparo com críticas e elogios; dó e admiração; no ônibus, enfrento muitas vezes, a falta de solidariedade das pessoas, quando não me cedem um lugar, ou a falta de atenção dos motoristas e cobradores, quando não facilitam abrindo a porta do meio, ou ainda quando o condutor dá a partida, quando ainda estou tentando descer com os meus
filhos; contudo, tem aqueles que são extremamente compreensivos e atentos as necessidades de qualquer um que seja que tenha limitação...
No mercado, uma tensão só, fico apreensiva, temendo que os meninos quebrem algo; enfim, cada momento, é uma aventura.
Apesar de conviver, muito bem com a falta da visão, tem alguns
momentos que eu gostaria de enxergar, como por exemplo, quando há uma apresentação na escola deles, quando eles trazem as tarefinhas, quando eles sorriem, ou quando choram, gostaria de poder ver a expressão em seus rostos, quando ganham um presente, ou quando são repreendidos, como fica seus semblantes; entre essas e outras coisas mais, como: levá-los ao parque, praia, gostaria de poder fazer isto sem ter sempre que depender
de alguém para auxiliar.
Se eu fosse falar sobre cada coisa, só um livro!
Todavia, quero concluir dizendo que Deus é maravilhoso e que conto com Ele sempre para enfrentar cada desafio.
Projeto RELATOS - "Quem é Gata de Rodas" por Ivone de Oliveira
A foto em um jardim mostra Ivone de Oliveira sob a luz do sol, sentada em uma cadeira de rodas com a perna esquerda cruzada sobre a outra. Ivone tem a pele clara, rosto oval, cabelos loiros e lisos até os ombros, nariz afilado e lábios médios. Ela usa óculos de sol com armação grande e quadrada, relógio preto no pulso esquerdo, blusa estampada em tons de lilás, azul e rosa, mini saia jeans e sapatos estilo boneca azuis. Na lateral direita, em sentido vertical e letras rosas, lê-se: Gata de Rodas.
QUEM É GATA DE RODAS?
Eu sou a Ivone, uma mulher cadeirante, aos 6 meses de nascida tive Poliomelite que me deixou sequelas sendo uma delas, a de me impossibilitar de andar. Minha infância foi marcada por idas ao médico e cirurgias. Apesar das dificuldades, foi também uma infância de muitas brincadeiras com meus irmãos e primos. A Gatinha de Rodas foi uma criança alegre e sempre risonha. Na escola, iniciou o meu convívio social com outras crianças, foi super tranquilo, não houve rejeição. Os coleguinhas de sala de aula eram cuidadosos e prestativos comigo. Sempre gostei de estudar e fazer amizade.
PRIMEIRO CONTATO COM O PRECONCEITO
Como nem tudo são flores, encontrei o meu primeiro espinho no caminho: ao concluir a 4º série do antigo ensino primário, a diretora não quis disponibilizar uma sala de aula no andar térreo e disse a minha mãe que não ia se responsabilizar por mim na escola. Sem o conhecimento dos meus direitos, minha mãe não denunciou a diretora na delegacia de ensino. Tive que me afastar da escola. Quatro anos depois houve a substituição da diretora da escola e eu retornei aos estudos. Ao concluir o primário, novamente tive que interromper os estudos, por diversos motivos: falta de companhante, doença em família etc.
GATA DE RODAS NA BUSCA PELA INDEPENDÊNCIA
Nunca fui de ficar parada, já que não dava para eu estudar, resolvi trabalhar informalmente no artesanato. Comecei a confeccionar roupas de crochê e bordados com pedrarias, atividade essa que exerci por muitos anos visando independência econômica para o lazer e minha vaidade de mulher. Passando alguns anos meu irmão me presenteou com um computador. Além de me distrair, resolvi também procurar trabalho com carteira profissional registrada. Não demorou muito para que eu fosse contratada por uma conceituada empresa e lá estava eu inserida no mercado formal de trabalho como Operadora de telemarketing. Agora trabalhando e conectada nas redes sociais, resolvi voltar a estudar, porém a falta de companhia ainda persistia. Por obra do destino, numa rede social eu conheci uma amiga enviada por Deus. Essa amiga ao saber do meu sonho de concluir os meus estudos, tornou-se os meus pés e com essa grande ajuda finalmente cheguei na faculdade. Hoje sou bacharel em Ciências Contábeis.
GATA DE RODAS NA REDE SOCIAL/ XÔ PRECONCEITO/AUTOESTIMA
Passeata e manifestação social: aprendi com meus amigos deficientes da rede social a lutar por direito a inclusão e acessibilidade.
VISIBILIDADE: Mesmo diante das dificuldades e dependência de acompanhante a Gata de Rodas se joga no Carnaval, na praia, nos passeios, cinema, teatro etc. Na expectativa de motivar os demais deficientes a não desanimar com os obstáculos, não ter vergonha de sua deficiência e ser feliz do jeito que é...
Comunidade Gata de Rodas: a ideia da página Gata de Rodas surgiu a princípio para que eu pudesse compartilhar as minhas experiências e desafios como uma mulher cadeirante, mas a ideia se expandiu e resolvi abranger as demais parcelas da sociedade que também sofrem com o preconceito, seja ela por ser deficiente, mulher, negro, gay, Indio, pobre e etc.
“A história ensina-nos que o homem não teria alcançado o possível se, muitas vezes, não tivesse tentado o impossível.” (Max Weber)
domingo, 17 de maio de 2015
Marisa Pretti na coluna Eu mudo SP
Marisa Pretti na coluna Eu mudo SP de Caio Colagrande do Diário de São Paulo. Manchete: Atriz e roteirista transformam imagens em palavras para cegos - Dupla começou em 2014 iniciativa chamada Íris Cor de Mel, para que deficientes pudessem 'ler' fotos postadas em redes sociais.
sexta-feira, 8 de maio de 2015
Guardados no tempo: Biblioteca Louis Braille
Pessoas, tivemos o prazer de fazer a audiodescrição dos vídeos que serão apresentados, um trabalho feito com muito carinho por toda equipe.
Vale a pena conferir a retrospectiva dos quase 70 anos da Biblioteca Louis Braille do Centro Cultural São Paulo.
A Biblioteca Louis Braille, está muito perto de completar sete décadas de serviços prestados à comunidade de pessoas com deficiência visual, apresenta uma exposição que, com uma perspectiva cronológica, percorrerá documentos, imagens, livros (em braille e falados), vídeos e equipamentos que representam a memória da instituição desde sua fundação (em 29 de abril de 1947) até os dias de hoje.
Exposição Guardados no tempo
Local: CCSP - Centro Cultural de São Paulo
Endereço: Rua Vergueiro, 1.000, Paraíso.
Quando: De 09/05/2015 até 02/08/2015
Abertura: 9/5, sábado, às 18h - haverá um pocket show da banda Majestic
Horário: Terça a sexta, das 10 às 20h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h - livre - espaço mário chamie (praça das bibliotecas)
Quanto: Sem necessidade de retirada de ingressos - grátis
Acessibilidade: Haverá interpretação em libras e audiodescrição
Classificação Etária: Livre
Site: http://www.centrocultural.sp.gov.br
Mais Informações: (11) 3397-4002
quarta-feira, 15 de abril de 2015
CURSO DE ORIENTAÇÃO E MOBILIDADE- FUNDAÇÃO DORINA NOWILL
Na parte superior da página, o título: Curso de Orientação e Mobilidade Venha se capacitar e conhecer mais sobre técnicas de orientação e mobilidade para pessoas com deficiência visual.
Abaixo, foto colorida. Um homem usando bermuda jeans e tênis, caminha com o auxilio da bengala longa rastreando o piso tátil.A bengala está em sua mão direita enquanto sua mão esquerda está apoiada no bolso da bermuda.
Abaixo da foto, seguem as informações acerca do curso: Gratuito/Vagas Limitadas Quem pode participar: Professores, educadores e profissionais da área de educação e saúde.
Porque é importante participar:
Aprenda técnicas de como conduzir a pessoa com deficiência visual em várias situações com segurança e eficiência.
Orientação e Mobilidade oferece independência e autonomia para as pessoas cegas e com baixa visão.
Ministrarão o curso professores especialistas na área e referências no ensino de orientação e mobilidade.
Carga horária: 40 horas com certificação.
Maiores informações: Ariola Eventosorientacaoemobilidade@fundacaodorina.org.br ou pelos telefones:
(48) 3226-7005 / (48) 8411-2509
Preencha a ficha anexa, que entraremos em contato confirmando sua inscrição.
Em um quadro em destaque os locais e datas da realização dos cursos:
Manaus: 25/05/2015 á 29/05/2015.Belém:
25/05/2015 á 29/05/2015.
Cuiabá: 22/06/2015 á 26/06/2015
Brasília:29/06/2015 á 03/07/2015
Natal: 24/08/2015 á 28/08/2015
Fortaleza:24/08/2015 á 28/08/2015
No rodapé, logo das instituições envolvidas: Realização e execução: Fundação Dorina Nowill para Cegos. Organização: Ariola
Abaixo, foto colorida. Um homem usando bermuda jeans e tênis, caminha com o auxilio da bengala longa rastreando o piso tátil.A bengala está em sua mão direita enquanto sua mão esquerda está apoiada no bolso da bermuda.
Abaixo da foto, seguem as informações acerca do curso: Gratuito/Vagas Limitadas Quem pode participar: Professores, educadores e profissionais da área de educação e saúde.
Porque é importante participar:
Aprenda técnicas de como conduzir a pessoa com deficiência visual em várias situações com segurança e eficiência.
Orientação e Mobilidade oferece independência e autonomia para as pessoas cegas e com baixa visão.
Ministrarão o curso professores especialistas na área e referências no ensino de orientação e mobilidade.
Carga horária: 40 horas com certificação.
Maiores informações: Ariola Eventosorientacaoemobilidade@fundacaodorina.org.br ou pelos telefones:
(48) 3226-7005 / (48) 8411-2509
Preencha a ficha anexa, que entraremos em contato confirmando sua inscrição.
Em um quadro em destaque os locais e datas da realização dos cursos:
Manaus: 25/05/2015 á 29/05/2015.Belém:
25/05/2015 á 29/05/2015.
Cuiabá: 22/06/2015 á 26/06/2015
Brasília:29/06/2015 á 03/07/2015
Natal: 24/08/2015 á 28/08/2015
Fortaleza:24/08/2015 á 28/08/2015
No rodapé, logo das instituições envolvidas: Realização e execução: Fundação Dorina Nowill para Cegos. Organização: Ariola
segunda-feira, 6 de abril de 2015
Blog descreve imagens das redes sociais para quem não vê
Descrição: A self tirada dentro de uma cabine de som retrata quatro
amigas em uma pausa de trabalho. À esquerda, em primeiro plano, Kemi; quase ao
centro, Jô, sentada, entre Marcia Oshiro e Marisa Pretti, ambas, em pé com
rostos e corpos juntos a ela e bem inclinados em direção ao foco. Todas vestem
roupa preta, Kemi, Marcia e Jô, tem cabelos mais escuros que os de Marisa; Kemi
é a mais jovem e com cabelos mais longos, ela e Jô usam hadset (fones acoplados
a microfone); Jô usa óculos e todas sorriem descontraidamente. A foto editada
com filtro mostra o fundo roxo que se espalha pelas roupas e cabelos e confere
um tom verde ácido aos rostos mesclados em azul bic. No canto inferior direito,
os roteiros e o microfone sobre a mesa de som, parecem ter sido desenhados
com cores psicodélicas em tons de azul, verde, amarelo e vermelho.
Link da matéria: https://queminova.catracalivre.com.br/eficiente/blog-descreve-imagens-das-redes-sociais-para-quem-nao-ve/
Link da matéria: https://queminova.catracalivre.com.br/eficiente/blog-descreve-imagens-das-redes-sociais-para-quem-nao-ve/
sexta-feira, 3 de abril de 2015
Vamos compartilhar somente imagens com descrição?
O banner em fundo claro remete a papel reciclado e mostra o logo de "As Meninas dos Olhos": Escrito na cor cinza, letra A inicial e letra D estão destacadas em lilás. Em cima da letra i, uma íris verde com pupila preta. Acima, um delicado traço lilás une as letras A e D e forma uma ponte com aspecto de uma pálpebra estilizada. Abaixo, em letras verdes, lê-se: Vamos compartilhar somente imagens com descrição nas redes sociais. Postou foto? O que você vê? Simples assim: descreva pra quem não vê! Abaixo: Facebook em roxo e em verde mais escuro : Iris Cor de Mel .
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
Entrevista com Carla Chierosa Antunes - Rádio 87.5 FM
0:00 até 19:35 - Desde o início do vídeo até aproximadamente o 4 minuto da entrevista, aparece a foto do peito para cima, de Carla Chierosa com o corpo levemente de perfil, sorridente com a cabeça voltada em nossa direção. A entrevistada é uma jovem de pele clara com aspecto sedoso, rosto oval, cabelos longos, lisos e escuros com as pontas mais claras, sobrancelhas espessas bem delineadas, olhos amendoados em tom azul esverdeado, nariz levemente arrebitado, lábios grossos e rosados, elegantemente vestida com um blazer cor de rosa sobre camisa preta.
A partir do momento em que ela fala da sua luta intensa e longa com o cão guia, surge na tela a foto tirada de cima para baixo que mostra Carla e seu cão guia, Buster, em um ambiente com paredes e piso forrado de azulejos claros. Carla está sorridente agachada ao lado esquerdo de Buster e enlaça o cão com o braço direito. Com a outra mão, segura a guia de couro. Ela usa roupa de alcinha com mangas caídas e estampa geométrica em tons de verde, azul, branco e amarelo, brincos e correntinha dourados e unhas pintadas de azul. Buster é um cão da raça labrador com pelo liso e brilhante, olhos escuros e dentes muito brancos aparentes na boca aberta. Os dois estão com o rosto e a cara juntinhos e olham diretamente para nós. Quando Carla menciona que Buster é um cão labrador de cor preta, no vídeo, aparece a foto dele deitado em um chão de piso claro olhando atentamente para a câmera. Novamente surge na tela, a foto de Carla abraçando Buster. Carla conta sobre o treinamento de Buster enquanto o vídeo mostra em um ambiente aberto, do lado esquerdo apenas as pernas enfileiradas de três treinadores, cobertas por calças de cor padronizadas e sapatos idênticos. Cada um deles conduz um filhotinho de labrador pela guia que caminham do lado direito, junto a uma faixa amarela pintada no piso claro delimitado por um gramado. Entre eles, está Buster, o único de cor preta entre os dois cãezinhos amarelos. Novamente surge a foto de Carla abraçando Buster e a seguir a arte do banner de A FESTA, onde as letras de A Festa estão em maiúsculo e em dégradée nos tons de verde ao cinza que predomina na parte superior. O delineado de cada letra e os reflexos remete à emissão de luz neon. Carla anuncia local, data e hora da A FESTA enquanto o vídeo mostra o convite em fundo branco com informações em letras coloridas. A Ilustração do convite é composta por silhuetas coloridas de doze pessoas, sendo homens, mulheres e um cão-guia, nas cores: amarela, Pink, verde, cor de laranja, azul e vermelho. Onze pessoas estão em pé; um homem é cadeirante, junto a ele, uma mulher com a mão apoiada na cadeira. Um homem cego com bengala e um cão-guia; um anão ao lado de uma pessoa alta e na ponta direita, uma mulher obesa. Algumas imagens estão levemente sobrepostas, misturando uma cor com a outra. Na sequência, arte do site Espaço Eficiente, que mostra o Globo terrestre orbitando no Universo escuro salpicado por pontos brilhantes. Em letras azuis o slogan: “Não existe limites quando se almeja alcançar o futuro.” Quando a Carla menciona o Grupo Íris Cor de Mel ao mesmo tempo surge a imagem do perfil do grupo: Vários bonecos em pé, com aspecto de plástico, de formas arredondadas e com braços esticados ao longo do corpo. Eles estão agrupados, possuem apenas olhos e cada boneco é de uma cor: Vermelha, azul, rosa, amarelo e verde. Acima das cabeças, um balãozinho da mesma cor do boneco, indica que estão conversando. Outra vez, aparece a imagem do convite de A FESTA; e logo a seguir, quando a Carla fala da Faculdade de São Caetano do Sul, na foto, ela está em pé em uma sala de aula junto ao Buster, abraçada com uma amiga. Na outra foto, A Carla está no ambiente da faculdade posando entre dois rapazes e uma moça a esquerda, sempre com o Buster ao seu lado. A Carla ensina como agir em presença de um cão guia e o vídeo mostra seis labradores de cores variadas, em um gramado, os dois da esquerda estão deitados e os outros quatro em pé, todos estão atentos. A entrevista da Carla finaliza com a foto dela abraçada ao Buster. Na tela, pouco antes da fala do Alex, a foto do peito para cima do nosso grande mentor de A FESTA, em um dia de sol junto a um grande morro coberto por vegetação em vários tons de verde. O Alex é um homem jovem de pele morena com aspecto acetinado, rosto ovalado, cabelos curtos escuros e lisos, sobrancelhas bem desenhadas, olhos castanhos grandes e expressivos, nariz reto e lábios carnudos. Ele posa sorridente para foto e usa camiseta branca com logo da A FESTA. As entrevistas encerram com a foto da Carla abraçando seu grande companheiro, Buster.
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quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
Convite de A FESTA - Edição BH
Parabéns por mais esta, Alex Oliveira !
O convite em fundo branco traz informações em letras
coloridas. No canto superior esquerdo em letras vermelhas contornadas em preto,
lê-se: A festa! Á direita, em letras brancas contornadas em branco: Edição Belo
Horizonte 07 de março de 2015 das 16:00 às 22:00 hrs.
Descrição: A Ilustração do convite é composta por silhuetas
coloridas de doze pessoas, sendo homens, mulheres e um cão-guia, nas cores:
amarela, pink, verde, cor de laranja, azul e vermelho. Onze pessoas estão em
pé; um homem é cadeirante, junto a ele, uma mulher com a mão apoiada na
cadeira. Um homem cego com bengala e um cão-guia; um anão ao lado de uma pessoa
alta e na ponta direita, uma mulher obesa. Algumas imagens estão levemente
sobrepostas, misturando uma cor com a outra. No rodapé, em letras brancas
contornadas em preto, o local: Instituto São Rafael, Avenida Augusto de Lima,
2109, Barro Preto, Belo Horizonte.
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