terça-feira, 19 de maio de 2015

Projeto RELATOS - "Desafios" por Luzia Neida Queiroz


Foto do interior de uma sala de aulas. Luzia Neida Queiroz em pé, posa para a foto em meio aos três filhos. Ela segura no colo com o braço esquerdo, José Eduardo de um ano e meio, a mão direita, quase toca a mão de Ana Rosa, de três anos, e à direita, está Rafael Antonio, de 6 anos. Luzia tem a pele bem clara e rosto oval emoldurado por cabelos castanhos claros repartidos ao meio, que seguem ondulados até a altura dos ombros, sobrancelhas retas, olhos amendoados, nariz médio e lábios grossos; usa camiseta azul e calça preta. O filho menor está de perfil, ele e a menina têm cabelos anelados castanhos claros iluminados por mechas aloiradas; os cabelos de Ana Rosa seguem abaixo dos ombros presos nas laterais por Maria Chiquinha cor de rosa; os traços de ambos são semelhantes e delicados, o nariz é levemente arrebitado; ele usa camiseta azul estampada com coqueiros, bermuda azul mais escuro no mesmo tom dos outros irmãos e sandálias com tiras vermelhas. Ana Rosa usa camiseta igual a do irmão mais velho: branca com detalhes vermelhos nas mangas, ela usa shortinho e ele bermuda. Rafael Antonio tem o rosto um pouco mais fino, cabelo com franja, liso castanho escuro, sobrancelhas retas, olhos amendoados, nariz médio e lábios finos.

Desafios

Criar três crianças, não é uma rotina fácil.
É uma tarefa difícil e desafiadora, porém, têm seus encantos, além do mais, é muito gratificante.
Em casa, eles não param.
Tempo, é uma palavra quase impossível de descrever seu significado: lavar, arrumar, cozinhar, dar banho, cuidar de cada um em seus mínimos detalhes é enfim, uma correria só.
Na rua, me deparo com críticas e elogios; dó e admiração; no ônibus, enfrento muitas vezes, a falta de solidariedade das pessoas, quando não me cedem um lugar, ou a falta de atenção dos motoristas e cobradores, quando não facilitam abrindo a porta do meio, ou ainda quando o condutor dá a partida, quando ainda estou tentando descer com os meus
filhos; contudo, tem aqueles que são extremamente compreensivos e atentos as necessidades de qualquer um que seja que tenha limitação...
No mercado, uma tensão só, fico apreensiva, temendo que os meninos quebrem algo; enfim, cada momento, é uma aventura.
Apesar de conviver, muito bem com a falta da visão, tem alguns
momentos que eu gostaria de enxergar, como por exemplo, quando há uma apresentação na escola deles, quando eles trazem as tarefinhas, quando eles sorriem, ou quando choram, gostaria de poder ver a expressão em seus rostos, quando ganham um presente, ou quando são repreendidos, como fica seus semblantes; entre essas e outras coisas mais, como: levá-los ao parque, praia, gostaria de poder fazer isto sem ter sempre que depender
de alguém para auxiliar.
Se eu fosse falar sobre cada coisa, só um livro!
Todavia, quero concluir dizendo que Deus é maravilhoso e que conto com Ele sempre para enfrentar cada desafio.

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